É natural que num mundo onde as mudanças são constantes, questione-se a relevância da igreja nesse tempo de pós-modernidade. Até porque a igreja trata de questões subjetivas, que são difíceis de ser avaliadas.

Ao longo da história a própria igreja tem se distanciado do seu propósito, dando mais valor a organização (instituição) do que o organismo (vida cristã).

Para compreendermos a natureza da igreja, é necessário nunca perder de vista a sua origem, bem como o seu propósito. Quanto à origem, a igreja está fundamentada na pessoa de Jesus Cristo.

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mateus 16: 18.

A igreja não pode perder a visão, de que foi muito alto o preço pago por Jesus para constituí-la.

“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” Atos 20: 28.

O propósito de Jesus ao organizar a igreja foi a reunião de pessoas alcançadas pela mensagem da compaixão de Deus mediante a fé, dispostas a glorificar a Deus através da verdadeira adoração, “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” João 4: 24 e edificar seu próximo em amor, “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” João 13: 34-35.